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Itamaraty avalia tirar políticos brasileiros de Israel pela Jordânia

Irã lançou mísseis balísticos contra Tel Aviv nesta sexta (13) Imagem: Jamal Awad/Reuters

Do UOL, em Brasília

14/06/2025 16h45

O Ministério das Relações Exteriores afirmou hoje que estuda retirar as comitivas de políticos brasileiros de Israel por meio da fronteira com a Jordânia.

O que aconteceu

Pelo menos 41 autoridades brasileiras estão presas no país em meio ao conflito com Irã. Em nota divulgada nesta tarde, o Itamaraty afirmou que está em contato com as delegações e com o governo israelense para que "os grupos tenham garantias de segurança".

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Com o espaço aéreo fechado, o MRE procurou o governo jordainense. "Com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira", afirmou o órgão, por meio de nota. A Jordânia é o país com maior fronteira com Israel, a oeste.

As autoridades têm cobrado uma postura do governo brasileiro. Em entrevista ao UOL News de hoje, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), contou que precisou se refugiar em um abrigo na cidade de Kfar Saba e disse esperar ajuda do Itamaraty para voltar ao Brasil.

Por ora, a orientação de Israel é que os grupos permaneçam no país. "Autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre", afirmou o Itamaraty.

As autoridades foram ao país a convite do governo israelense. O grupo foi surpreendido por sirenes em meio aos ataques do Irã ontem e teve de se abrigar em um bunker. Entre eles, estão o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União), e o prefeito de João Pessoa, Cícero de Lucena Filho (PP).

O Itamaraty condenou os ataques de Israel ao Irã na tarde de ontem. Por meio de nota, o governo brasileiro chamou a ofensiva de "uma clara violação à soberania desse país e ao direito internacional" que ameaça "mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial."

Israel iniciou os ataques na madrugada de ontem. O governo de Benjamin Netanyahu chamou ação de "ataque preventivo" contra a "ameaça iminente" e matou dois líderes militares do Irã. O Irã respondeu com o envio de mais de cem drones.

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