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Congressistas dos EUA cobram 'investigação completa e transparente' no caso Dom e Bruno: 'Prender suspeitos é só o começo'

Há uma semana, o senador democrata Ed Markey iniciou uma pressão pública para que o Brasil despendesse energia máxima nas buscas pelos dois profissionais - Reuters
Há uma semana, o senador democrata Ed Markey iniciou uma pressão pública para que o Brasil despendesse energia máxima nas buscas pelos dois profissionais Imagem: Reuters

Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington

16/06/2022 18h33

Assunto tem mobilizado políticos da base do presidente Joe Biden desde a semana ada e pressão internacional sobre gestão Bolsonaro deve seguir.

A julgar pelo Congresso dos EUA, o anúncio feito pela Polícia Federal, na noite da quarta-feira (15/6) sobre a descoberta dos possíveis restos mortais do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira e da confissão do crime por ao menos um de seus autores não deve aliviar muito a pressão internacional sobre o governo brasileiro.

Senadores e deputados da base do governo Joe Biden ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a gestão Bolsonaro ainda precisa explicar as motivações para os homicídios, seus mandantes e possíveis conexões políticas, além de possíveis erros e omissões de órgãos públicos durante a investigação do desaparecimento de Bruno e Dom.

"Prender os suspeitos é só o começo. As autoridades brasileiras devem realizar uma investigação completa e transparente sobre as circunstâncias das mortes", afirmou o senador democrata Ed Markey, de Massachussets.

Até agora, as autoridades prenderam dois suspeitos de envolvimento no caso, Amarildo Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", e seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, o "Dos Santos", mas informaram esperar por mais detenções no caso para os próximos dias.

Há uma semana, Markey iniciou uma pressão pública, com posts em suas redes sociais, para que o Brasil despendesse energia máxima nas buscas pelos dois profissionais, desaparecidos enquanto investigavam possíveis crimes ambientais em terras indígenas.

E também afirmou que o governo Biden deveria questionar Bolsonaro a respeito das políticas de meio ambiente do país em reunião bilateral em Los Angeles, na semana ada.

Para o deputado Earl Blumenauer, um dos mais ativos parlamentares americanas em questões sobre Amazônia que no ano ado propôs o banimento de importações aos EUA de produtos de áreas ilegalmente desmatadas, o caso Dom e Bruno é indissociável de um contexto maior de crimes ambientais que tomaram a Floresta Amazônica nos últimos anos.

"O desmatamento ilegal envolve algumas das piores pessoas do planeta. Contribui para o deslocamento de povos indígenas, financia o terrorismo internacional, mina a sociedade civil e causa extrema degradação ambiental. Há uma clara correlação entre práticas ambientais corruptas e esse ciclo de crimes transnacionais. O desmatamento ilegal representa uma ameaça clara não apenas para o meio ambiente, mas também para a segurança e o bem-estar humano. Devemos elevar nossos padrões para proteger indivíduos e comunidades, como neste caso trágico e perturbador", disse Blumenauer, democrata de Oregon, à BBC News Brasil.

A pressão de parlamentares democratas e da sociedade civil fez com que, em Los Angeles, o assunto fosse tratado em reunião pelo Enviado Climático de Biden, John Kerry, com os ministros brasileiros da Justiça, Anderson Torres, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e chegasse até à bilateral entre Biden e Bolsonaro.

O presidente brasileiro também citou o caso em discurso na 9ª Cúpula das Américas, e defendeu que seu governo estava fazendo "busca incansável" por Dom e Bruno.

Nesta quinta, ao comentar o assunto com a BBC News Brasil, o senador fez questão de mencionar o trabalho de investigação feito pelos indígenas da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). "Reconheço a comunidade indígena pelos seus incansáveis esforços", disse Markey.

Embora o governo federal afirme que se empenhou nas buscas desde o primeiro dia do desaparecimento, no domingo, os indígenas na área afirmam que foi só mais de 48 horas após o alerta que as forças de segurança do país se engajaram na operação de resgate.

Na segunda-feira, à noite, mais de 24 horas após as primeiras notícias do desaparecimento, o Comando Militar da área soltou nota pública em que dizia que, apesar de estar de prontidão, não tinha iniciado as buscas porque não havia recebido ordens para isso.

Atribui-se aos indígenas a descoberta da localização da área onde estavam pertences e o barco de Dom e Bruno, além de testemunhas-chave que levaram os investigadores aos suspeitos confessos.

Nesta quarta, durante a coletiva de imprensa que anunciou a descoberta dos corpos de Dom e Bruno, as forças policiais brasileiras não mencionaram o trabalho dos indígenas à frente da investigação. Questionados pela BBC sobre a falta de menção aos indígenas, o superintendente regional da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, afirmou ter sido um "equívoco".

"De fato foi um equívoco aqui a gente não mencionar o trabalho também que foi realizado com a parceria dos ribeirinhos e dos indígenas locais. Muitos deles nos acompanharam nas embarcações, nas aeronaves. Então, sim, foi fundamental", disse Fontes.

Para o representante Raúl Grijalva, democrata do Arizona, que tem acompanhado de perto o caso, "existem ainda inúmeras questões em aberto, não apenas sobre o desaparecimento em si, mas sobre as ações subsequentes tomadas pelo governo Bolsonaro".

Para o representante americano, o governo brasileiro deveria permitir que alguma organização independente, possivelmente multilateral, assumisse a dianteira da investigação do caso. "As famílias e os amigos de Dom e Bruno merecem justiça e podem ter a certeza de que o mundo estará vigilante sobre isso", disse.

Jornalistas sob ataque

Segundo Grijalva, Dom e Bruno foram assassinados enquanto "buscavam a verdade e a Justiça na Amazônia" e sua perda é "uma notícia devastadora para os defensores do jornalismo e dos direitos indígenas no Brasil e ao redor do mundo".

Já o representante Jim McGovern, democrata de Massachussets, reforçou que "o trabalho (de Dom e Bruno) para defender os povos indígenas deveria ser continuado".

Para Mark Pocan, representante do Wisconsin que também vinha monitorando o assunto, "os jornalistas deveriam estar seguros para fazer seu trabalho, não importa se estejam investigando pesca ilegal, desmatamento ilegal ou governos corruptos". Seria função do governo brasileiro assegurar isso e garantir que "assassinatos brutais como esse nunca se repitam".

O senador Brian Schatz, democrata de Michigan, disse à BBC News Brasil que jornalistas em qualquer lugar do mundo precisam ser livres para reportar os fatos e responsabilizar aqueles que estão no poder, sem temer por sua segurança".

Ao comentar o caso, o presidente Jair Bolsonaro não pareceu reconhecer o trabalho jornalístico de Dom na área. Disse que ele e Bruno, um dos mais respeitados indigenistas do Brasil, tinham se lançado a "uma aventura pouco recomendável". Nesta quarta, um pouco antes da descoberta dos corpos, disse que Dom era "malvisto" na Amazônia por suas reportagens que denunciavam crimes ambientais e que deveria ter "redobrado a atenção consigo próprio" antes de fazer uma "excursão".

Nesta quinta, Bolsonaro prestou solidariedade aos parentes de Bruno e Dom. "Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos!", escreveu o presidente, sem citar os nomes das vítimas, em resposta a uma publicação da Funai (Fundação Nacional do Índio) lamentando as mortes.

Há dois dias, o Secretário Assistente de Américas do Departamento de Estado, Brian Nichols, afirmou que "o desaparecimento de Dom Phillips e o especialista em assuntos indígenas Bruno Pereira no Brasil ressalta a preocupante tendência de violência contra jornalistas e ativistas nas Américas. Devemos trabalhar juntos para aumentar as proteções para eles e seu trabalho vital". Diante da confirmação das mortes, o porta-voz do órgão, Ned Price, pediu por "justiça e pelo fortalecimento dos esforços na proteção de defensores do meio ambiente e jornalistas".


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