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Professor esquerdista Pedro Castillo é declarado presidente eleito do Peru

20/07/2021 00h19

Lima, 20 Jul 2021 (AFP) - O professor esquerdista Pedro Castillo foi proclamado nesta segunda-feira (19) o presidente eleito do Peru, após seis semanas de uma ferrenha disputa eleitoral em que sua adversária de direita, Keiko Fujimori, acusou um fraude no processo.

"Eu proclamo José Pedro Castillo Terrones presidente da república", disse Jorge Luis Salas, presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE), em uma breve cerimônia virtual, depois que este órgão terminou de resolver inúmeros desafios e apelações de Fujimori.

"Em nome da minha família quero saudar as autoridades eleitorais [...], saudar também os partidos políticos que participaram desta festa democrática", disse Castillo, 51, após a proclamação perante centenas de simpatizantes reunidos na sede do seu partido, o Peru Libre, em Lima.

Quatro anos depois de deixar o anonimato ao liderar uma greve dos professores, Castillo deve assumir as rédeas do país em nove dias, embora, com seu partido como a primeira minoria em um Congresso fracionado, ele deva buscar acordos para acabar com a instabilidade do últimos cinco anos.

"Trago um coração aberto para cada um de vocês, aqui neste peito não há ressentimento", afirmou, referindo-se aos duros ataques que recebeu dos adversários.

Castillo também estendeu a mão para seu rival. "Eu convido a Sra. Keiko Fujimori [...] para fazer o país avançar", declarou.

- EUA parabeniza -A embaixada dos Estados Unidos em Lima afirmou que espera estreitar os laços com o governo Castillo e parabenizou os peruanos pelo encerramento do processo eleitoral.

"Valorizamos nossos laços profundos e esperamos fortalecê-los com o presidente eleito Pedro Castillo após sua posse", disse a legação americana pelo Twitter.

Por sua vez, o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorou a eleição "inquestionável" de Castillo e desejou "desenvolver uma relação bilateral de cooperação integral", segundo nota da chancelaria do país.

O apuramento atualizado de 100% das assembleias de voto realizado pelo órgão eleitoral (ONPE) deu a vitória a Castillo com 50,12% dos votos contra 49,87% de Fujimori, que vinha denunciando uma suposta "fraude", sem apresentar provas conclusivas, apesar de observadores da OEA, dos Estados Unidos e da União Europeia afirmarem que o processo foi justo.

Castillo obteve 44.263 votos a mais que sua oponente, de acordo com os números finais.

O anúncio do JNE desencadeou imediatamente um carnaval entre as centenas de camponeses que durante semanas acamparam em apoio a Castillo em frente à sede daquele órgão eleitoral no centro de Lima.

"Finalmente temos um presidente", disse à AFP Rosa Huamán, uma dona de casa de 27 anos do distrito de Ate, enquanto a multidão gritava "sim, foi possível".

Após cinco anos de convulsões políticas que levaram o Peru a ter três presidentes em cinco dias em novembro de 2020, o país estava sob tensão desde a eleição, realizada em 6 de junho, devido à demora em se oficializar o vencedor.

Centenas de soldados da reserva realizaram manifestações, alguns exibindo sabres, em apoio a Fujimori e contra supostas "fraudes" para pedir às Forças Armadas que impeçam Castillo de chegar ao poder.

- "Nada a ver" com a Venezuela -Fujimori, que agora deve ir a julgamento por suposta lavagem de dinheiro já que não terá direito à imunidade presidencial, apresentou inúmeros questionamentos aos votos e apelações para atrasar a proclamação do vencedor, enquanto seus apoiadores exigiam nas ruas a anulação do voto e a convocação de novas eleições.

No entanto, poucas horas antes da proclamação, Fujimori anunciou que reconheceria os resultados e, portanto, sua terceira derrota em uma eleição presidencial.

"Vou reconhecer os resultados porque é o que mandam a lei e a Constituição que jurei defender", garantiu em entrevista coletiva.

"Peço aos peruanos que não se rendam e ponham em prática uma defesa democrática" perante o governo Castillo, disse Fujimori, que acusa o novo presidente de ser "comunista", o que ele nega.

Além disso, o principal assessor econômico de Castillo, Pedro Francke, garantiu à AFP que seu programa "nada tem a ver com a proposta venezuelana".

O novo presidente deve tomar posse em 28 de julho, dia em que expira o mandato do presidente interino Francisco Sagasti e no qual o Peru comemora o bicentenário de sua independência.

A demora na proclamação - que costumava ser feita cerca de quatro semanas antes da posse - forçará um processo acelerado de transferência de comando nos ministérios e demais órgãos públicos.

Castillo receberá um país duramente atingido pela covid-19: o Peru acumula quase dois milhões de infecções e quase 200.000 mortes. Depois de ajustar os números, em 31 de maio, tornou-se o país com a maior taxa de mortalidade do mundo por causa da pandemia: 592 mortes por 100 mil habitantes.

fj/rsr/am

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