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63% dos brasileiros acham que só vacinados podem viajar ou ir a eventos

Mais de 80% dos brasileiros, além disso, dizem concordar com o uso de aportes sanitários para controlar o ingresso no país - Lidianne Andrade/MyPhoto Press/Estadão Conteúdo
Mais de 80% dos brasileiros, além disso, dizem concordar com o uso de aportes sanitários para controlar o ingresso no país Imagem: Lidianne Andrade/MyPhoto Press/Estadão Conteúdo

Ana Caratchuk

Colaboração para o UOL

28/04/2021 09h00

Para 63% dos brasileiros que responderam a uma pesquisa realizada pela Ipsos em diferentes países, apenas as pessoas vacinadas contra a covid-19 deveriam poder participar de atividades que envolvem grupos grandes de pessoas — como usar o transporte público, viajar e ir a eventos culturais ou esportivos.

Por outro lado, 37% consideram que restrições como essas seriam injustas com aqueles que não podem se vacinar, ainda estão aguardando uma data para receber o imunizante ou decidiram não ser vacinados neste momento.

Os dados constam de estudo sobre as perspectivas da vacinação contra a covid-19 e o possível uso de aportes sanitários no mundo divulgado na manhã de hoje.

Para Fabrizio Maciel, diretor da área de pesquisas de saúde da Ipsos, essas informações sinalizam o anseio dos brasileiros pela retomada do que era considerado "normal" antes da chegada da pandemia ao país.

"O que eu vejo, quando a gente questiona sobre essa opinião, é uma manifestação de que o brasileiro está doido para que todo mundo tome vacina", diz. "Ele vai poder mostrar essa vacina, mostrar esse dado pra quem quiser pará-lo, como se dissesse: 'Deixe-me livre para fazer o que eu queira fazer'."

A limitação de atividades envolvendo grandes grupos de pessoas e a necessidade da vacinação contra a covid-19 foi objeto da pesquisa em 12 países.

O país com o maior percentual de pessoas que dizem concordar com a afirmação de que atividades que envolvem grandes grupos de pessoas devem ser restritas àqueles que já foram vacinados contra o novo coronavírus é justamente o Brasil, que aparece com uma taxa de 63%. Em seguida, vêm Estados Unidos (62%), Canadá (61%) e México (59%).

Na outra ponta, o país com maior percentual de entrevistados que dizem acreditar que aplicar restrições como essas seria injusto com os não vacinados é a França (57%), seguida por Espanha (55%), Japão (53%) e Alemanha (53%).

A Ipsos destaca, no entanto, que no caso do Brasil, da China e do México as amostras populacionais ouvidas são mais "urbanas" e "escolarizadas" do que a população em geral. Por isso, segundo o instituto, os resultados da pesquisa nestes países devem ser interpretados como um reflexo da visão dos cidadãos mais "conectados".

Maciel explica que isso acontece porque as entrevistas feitas ao longo da pesquisa foram realizadas pela internet, o que faz com que brasileiros que residem em cidades mais rurais ou fronteiriças acabem ficando de fora da amostra analisada.

Até ontem, mais de 30 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose de imunizante contra a doença no Brasil, o equivalente a 14,29% da população nacional. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseados nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

aporte sanitário

O levantamento também traz a opinião dos entrevistados sobre o uso dos chamados aportes sanitários, documentos que podem trazer informações sobre a saúde ou a vacinação das pessoas para permitir o cruzamento de fronteiras na pandemia.

De acordo com a pesquisa, 84% dos brasileiros diz concordar total ou parcialmente com a afirmação de que todos os viajantes que ingressam no país devem apresentar um certificado de vacinação contra a covid-19.

Para essa avaliação, foram ouvidas pessoas de 28 países. A Malásia é o país com maior percentual de entrevistados que dizem concordar com o uso de uma espécie de aporte sanitário (92%). Já a Hungria é o país com menor concordância em relação a esta medida (52%).

No caso do Brasil, Maciel relaciona, mais uma vez, a aceitação de medidas como essa com o anseio pela retomada das atividades até então corriqueiras no país. "É uma outra maneira de demonstrar o anseio por voltar à vida normal", avalia.

Para o levantamento, segundo a Ipsos, foram realizadas 21.021 entrevistas em 28 países entre 26 de março e 9 de abril de 2021, além de outras 15.529 entrevistas em 12 países entre 8 e 11 de abril deste ano.