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Após fala transfóbica, Nikolas nega crime (com mais transfobia): 'histeria'

Do UOL, em São Paulo

09/03/2023 09h32

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) negou ter cometido transfobia em discurso na Câmara dos Deputados e, na justificativa, voltou a usar fala transfóbica, desta vez nas redes sociais.

O que ele disse?

  • No Twitter, ele afirmou ter defendido "o direito das mulheres de não perderem seu espaço nos esportes para trans - visto a diferença biológica;
  • O deputado foi novamente transfóbico ao afirmar que sua fala também foi motivada pelo fato "de não ter um homem no banheiro feminino", em publicação na madrugada de hoje;
  • O parlamentar classificou a reação ao discurso de "histeria e narrativa";

Defendi o direito das mulheres de não perderem seu espaço nos esportes para trans - visto a diferença biológica - e de não ter um homem no banheiro feminino. Não há transfobia em minha fala. Elucidei o exemplo com uma peruca (chocante). O que ar disso é histeria e narrativa.
Nikolas Ferreira, deputado federal (PL-MG)

O MPF pediu que Câmara apurasse o episódio e deputados pediram cassação de Nikolas. O Ministério Público Federal acionou a Câmara para que apure se houve "violação ética" na fala, enquanto parlamentares do PSOL, PSB e PDT se revoltaram com a fala e afirmaram que vão entrar com pedido de cassação do mandato do mineiro.

Desde fevereiro deste ano, o deputado já responde por transfobia. Ele se referiu à deputada Duda Salabert (PDT-MG), uma mulher trans, como "ele", quando ambos ainda eram vereadores. "Ele é homem. É isso o que está na certidão dele, independentemente do que ele acha que é", quando os dois eram vereadores. O crime de transfobia é hediondo e, desde 2019, a discriminação contra pessoas trans é equiparada ao crime de racismo e punível com até três anos de prisão

As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo que é isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade."
Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal, em discurso transfóbico no Dia Internacional da Mulher

Fifa e COI permitem competição de pessoas trans

  • A posição da Fifa é clara sobre não haver nenhum tipo de discriminação tem lugar no futebol, seja contra país, grupo ou pessoa por origem étnica, gênero, língua ou religião é proibida. A prática é ível de suspensão ou expulsão da entidade.
  • Qualquer mulher em transição para ser homem trans pode competir, segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional). O caminho inverso tem mais detalhes. Homens em transição para mulher trans têm um nível máximo de testosterona permitido. Eles precisam monitorar a quantidade de testosterona nos 12 meses antes de competirem pela 1ª vez.

As mulheres trans não estão dominando o esporte feminino, nem vão dominar.
Joanna Harper, médica que pesquisa e escreve sobre atletas transgênero, em entrevista ao New York Times

O que é transfobia e quais são seus impactos?

A transfobia promove a exclusão desse grupo de pessoas, que não se identificam com os gêneros biológicos, e vai além do ataque físico, forma mais pesada de discriminação, e/ou com palavras direcionadas a elas. É o que explica a psicóloga Petra Grünheidt, mulher trans e especialista em terapia comportamental pela USP. "Assim como racismo, misoginia e homofobia não se tratam só de violências físicas, a transfobia se refere a todo comportamento que de alguma forma promove exclusão baseada em características de alguém", afirma, em entrevista a Universa.

Pessoas trans também são expulsas de casa; somos muitas vezes excluídas de vagas de emprego, recebemos olhares de estranheza em lugares públicos. Por fim, somos extremamente sexualizadas e excluídas do lugar de afeto.
Petra Grünheidt, psicóloga

Proibir uma pessoa trans de usar o banheiro masculino ou feminino, criticar as mudanças corporais e os procedimentos de afirmação de gênero feitos por ela, e atacá-la em sua área de atuação, como na política, também são atitudes transfóbicas.