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Operação Lava Jato

Operador de Cabral diz que Pezão recebia mesadas de até R$ 150 mil

O ex-governador Luiz Fernando Pezão está preso desde novembro em Niterói - REUTERS/Adriano Machado
O ex-governador Luiz Fernando Pezão está preso desde novembro em Niterói Imagem: REUTERS/Adriano Machado

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

26/03/2019 16h12

Apontado como operador financeiro do esquema criminoso liderado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), Sérgio de Castro Oliveira disse hoje em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas --responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância no Rio-- que o então secretário de Obras e cotado para suceder Cabral no governo, Luiz Fernando Pezão (MDB), chegou a receber R$ 150 mil mensais em propina oriunda de contratos e licitações para obras públicas.

Pezão foi preso em novembro ado, durante o exercício do seu mandato à frente do Executivo fluminense, apontado como líder de um esquema de corrupção e recebimento de propinas que teria sido iniciado durante o governo Cabral e mantido após a prisão dele.

O depoimento de Sérgio Oliveira, conhecido como Serjão, vai ao encontro de delação premiada de Carlos Miranda, tido como principal operador financeiro de Cabral. Na ocasião, Miranda disse aos procuradores do MPF (Ministério Público Federal) que Pezão chegou a receber R$ 150 mil de mesada entre 2007 e 2014. No total, de acordo com ele, Pezão teria recebido algo em torno de R$ 20 milhões em pagamentos que incluíam 13º salário e a reforma de um imóvel com dinheiro oriundo de propina.

"Tinha um valor fixo no começo. Cada um recebia R$ 50 mil. Tanto o [ex-secretário da Casa Civil de Cabral] Régis Fitchner, quanto o [ex-secretário de Governo de Cabral] Wilson Carlos. Eu paguei R$ 50 mil e o Carlos Miranda pagava o restante do dinheiro. Pezão começou com R$ 50 mil e no final já levava R$ 150 mil. Minha função era levar dinheiro para dentro do esquema", disse Serjão em interrogatório.

Réu diz que entregou propina a deputado

Ele também citou parlamentares fluminenses. "No Legislativo, já paguei a alguns deputados. Entreguei dinheiro para o Chiquinho [da Mangueira, deputado eleito preso na Operação Furna da Onça] porque o Sérgio Cabral pediu para entregar dinheiro para a Mangueira, e tinha um dinheiro mensal, entreguei pra ele algumas vezes", relatou.

"No dia anterior ao pagamento, ligava e falava: 'reunião amanhã à tarde'. O deputado já sabia que amanhã levaria o dinheiro. Essa era uma função minha: avisar aos deputados quando eles receberiam o valor mensal", disse.

Procuradas, as defesas de Pezão, Chiquinho da Mangueira e da Estação Primeira de Mangueira (da qual Chiquinho era presidente e para a qual, de acordo com o Ministério Público do Rio, ele desviou dinheiro de propina para a realização de carnavais) ainda não se manifestaram.

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