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Trote deixa estudante em coma em MG: 'Tomou shoyu com pimenta', diz mãe

Ayrton Carlos Almeida Veras lamenta a experiência que viveu na República Sinagoga, em Minas Gerais - Reprodução/TV Globo
Ayrton Carlos Almeida Veras lamenta a experiência que viveu na República Sinagoga, em Minas Gerais Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/10/2022 09h17

Um trote organizado por universitários acabou terminando em tragédia, quando um aluno foi deixado em coma por conta de abusos dos colegas. O caso aconteceu em Ouro Preto e está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, segundo o "Jornal Nacional", da TV Globo.

Ayrton Carlos Almeida Veras havia saído do Maranhão para realizar seu sonho de estudar engenharia na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). No início de 2022, o estudante foi morar na República Sinagoga, um dos 59 casarões que são gerenciados pelos próprios estudantes da instituição.

No entanto, segundo a mãe do jovem, ele enfrentou trotes chamados de "batalhas" e propostos pelos colegas aos recém-chegados para provar quem merece viver na república. Após ser aprovado, ele foi submetido a outro "desafio" durante uma festa e saiu do local em coma.

Em entrevista ao "Jornal Nacional", a mãe do estudante, Regina Araújo Veras, detalhou os trotes que colocaram a vida do filho em risco.

"Eles dão uma pressão psicológica nos alunos, nos rapazes. Ele bebeu copos americanos, três copos americanos, cheios de cachaça, de pinga. Três copos americanos cheios de molho com óleo, molho de pimenta com molho shoyu. Eles deram um banho nele com balde de água gelada com pó de café. Apagou após o banho gelado e entrou em coma".

Ayrton foi levado por colegas à UPA de Ouro Preto com sinais de excesso de bebida e em estado grave. Os médicos que o atenderam apontaram também sinais de abuso sexual, mas o exame ainda não comprovou isso, informou a mãe.

Diante da seriedade de seu quadro de saúde, Ayrton foi intubado e ou 16 dias internado, sendo oito na UTI da Santa Casa de Ouro Preto.

O fim de um sonho

Assim que recebeu alta, o jovem trancou sua matrícula na UFOP e voltou à casa da família no Maranhão, onde faz tratamento contra as sequelas do incidente. Ele sofre de crise de ansiedade, queda de cabelo, problema cardíaco e perda de movimento de um pé.

"Eu não consigo mais voltar a falar. Até porque não vai ser confortável para mim, tanto emocionalmente como fisicamente. Somos obrigados a ar por cada humilhação, e eles acham normal, eles normalizam", lamentou Ayrton. "Fiquei decepcionado. Eu quero que a UFOP tome atitudes, providências. Eu quero justiça. Não é o primeiro caso, são vários casos", completou.

A UFOP declarou que foi aberta uma comissão disciplinar e que o trote pode resultar em advertência, suspensão ou expulsão dos estudantes envolvidos.

Já a República Sinagoga disse em nota que o episódio não ocorreu como a família de Ayrton relatou e alega que todo apoio foi dado ao estudante. Em nota, classifica como falsas as alegações publicadas em uma reportagem do jornal "O Liberal" sobre os trotes realizados aos novatos e diz não tolerar qualquer tipo de abuso.

"A República Sinagoga repudia veementemente a prática de trotes e quaisquer abusos na comunidade acadêmica, reiterando seu compromisso com as regras institucionais do sistema republicano", diz a nota.