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Chico Alves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

'Mercado' que desconfia de Haddad na Fazenda é o mesmo que celebrou Guedes

Ex-prefeito Fernando Haddad (PT) também já foi ministro da Educação no governo Lula - TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ex-prefeito Fernando Haddad (PT) também já foi ministro da Educação no governo Lula Imagem: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

09/12/2022 10h44

Quem vê as manifestações de desconfiança de operadores do mercado financeiro, banqueiros e outros personagens da Faria Lima quanto ao desempenho de Fernando Haddad, que será o ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio da Silva, não deve se assustar. O mau humor dedicado a Haddad por essa turma pode causar turbulências de curto prazo, mas está longe de servir para medir a competência do futuro ministro ou para embasar os prognósticos sobre sucesso ou insucesso do governo eleito.

Basta lembrar que exatamente há quatro anos o "mercado" estava em festa, celebrando o fato de que Paulo Guedes seria o superministro do governo de Jair Bolsonaro. Na verdade, Guedes foi para o mercado financeiro o fiador de Bolsonaro, que assim ou a contar com complacência de muitos engravatados — até então era tido apenas como um deputado folclórico e desequilibrado.

Contenção do gasto público, política de privatizações e reformas estruturais eram algumas das quimeras que o "mercado" acreditou que se materializariam nos anos seguintes.

Como se viu, o enxugamento dos gastos públicos recaiu apenas sobre políticas públicas fundamentais como Farmácia Popular, bolsas científicas, programas habitacionais, merenda escolar e outras do tipo. Para o orçamento secreto, não faltaram recursos. Foi na gestão de Guedes que o teto de gastos virou uma ficção.

A reforma da Previdência saiu do papel, mas as ações e declarações destemperadas do ministro da Economia mais atrapalharam do que ajudaram. Não fosse a colaboração do deputado Rodrigo Maia, que presidia a Câmara então, o resultado teria sido nulo.

A única privatização relevante, da Eletrobras, revelou-se um monstrengo que, segundo diagnóstico da equipe de transição do futuro governo, vai resultar em conta extra de R$ 500 bilhões para cobrir o custo das termelétricas.

O governo está nesse momento de pires na mão e legando ao próximo presidente um espólio maldito. Esse mandato ruinoso vai chegando ao fim sem que o "mercado" tenha dedicado a Guedes hostilidades nem de perto parecidas com as que são direcionadas a Haddad.

Uma das principais objeções ao nome do petista é o fato de ser um político e não um técnico. Pois esse jogo de cintura característico dos que se dedicam à política é qualidade preciosa para que Lula, o verdadeiro controlador da pasta, tenha um interlocutor confiável para tratar tanto com os "faria limers" quanto com os movimentos sociais.

Foi esse espírito de mediação que fez com que Haddad sugerisse a Lula convidar Geraldo Alckmin para seu candidatar a vice.

É homem talhado para a mesa de negociação.

Uma análise do desempenho do ministro da Economia que agora encerra o ciclo mostra que seu perfil técnico, cantado em verso em prosa em 2018, foi superestimado. Esse espírito tecnocrático atrapalhou bastante o relacionamento do governo Bolsonaro com o Congresso - algo que só foi revertido graças à aliança fisiológica com o Centrão.

Não só para Bolsonaro, mas também para os "faria limers" Guedes serviria de Posto Ipiranga. Acabou deixando todos na mão.

A expertise do "mercado" é fazer dinheiro, mas falha muito quando o objetivo é prever se governos que se iniciam terão êxito ou não.

Haddad tem ótimas condições para provar isso.